LLIDERANÇA: COMO VOCÊ TOMA DECISÕES?
O processo de tomada de decisão é fundamental para os lideres, em todas possíveis áreas de atuação, empresas, escolas, hospitais, entre outras.
Diante disso, a Neurociência trouxe e traz muitas contribuições para o estudo da liderança, como as novas formas de interação, administração da relação entre os líderes e suas equipes
Cada vez mais se torna fundamental compreender como os 3 cérebros: reptiliano, o sistema límbico e o córtex interagem entre si, porque a Neurociência comprova que os sistemas límbico e reptiliano são responsáveis por 95% das decisões diárias que tomamos. As emoções fazem nossas mentes se comunicarem umas com as outras. Nós justificamos racionalmente depois que uma decisão é tomada.
Tomar decisão é difícil para muito líderes que na dúvida fazem exatamente aquilo que um dia deu certo, mas muitas vezes essa não é a melhor solução para o momento. Isso ocorre quando o neocórtex está dominado pela incerteza e há um bloqueio das memórias profundas do sistema límbico, então o processamento fica mais devagar, consome mais energia e isso pode elevar o estresse.
O líder precisa inspirar, fortalecer a confiança, desenvolver pessoas, conquistar resultados organizacionais. Para que tudo isso aconteça é importante que saiba regular as emoções, reconhecer quando o sistema reptiliano entra ação para quebrar a sequência de estímulos e se ligar nas habilidades do córtex. Saber como alternar comportamentos conforme a demanda do contexto organizacional é essencial.
Quando o assunto é tomada de decisão, a Neurociência tem explorado cada vez mais os mecanismos intelectuais e emocionais, na conexão entre as pessoas, no ambiente organizacional, no uso da forma e do conteúdo da comunicação, no alinhamento dos processos e no gerenciamento todo.
Quando ao assunto é o que virá, como evoluirão as tendências do mercado, o líder precisa se preparar para alterar padrões mentais porque certamente as decisões adequadas no passado podem ser desastrosas no presente diante da aceleração das mudanças.
“Os líderes bem-sucedidos do futuro se caracterizarão pela capacidade de adaptação, uma habilidade que vai exigir muita flexibilidade cognitiva. A boa notícia, porém, é que o cérebro é um órgão com plasticidade e aprende.” David Rock (2017)